"Não se imita aquilo que se quer criar."
Georges Braque
“A ARTE É A ÚNICA LINGUAGEM QUE FALA À ALMA E A ÚNICA QUE ELA PODE ENTENDER.” - Kandinsky
Um novo olhar.
Compartilhar o que produzimos nos campos da arte contemporânea e refletir sobre a arte de viver em harmonia com nós mesmas(os) e em comunidade é a proposta desse blog, venha!
Ana Catarina Ribeiro
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Ana Catarina Ribeiro
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
"Para a 29a Bienal de São Paulo, a arte faz política quando, em vez de gerar sentimentos de segurança e conforto, produz conhecimento que desestabiliza certezas há muito assentadas; ou quando leva aquele que é tocado por ela a desaprender o que convencionalmente se chama de política. A exposição assume, assim, que a relação entre a arte e a política deve ser pensada de maneira especulativa, onde mais vale formular perguntas precisas do que oferecer respostas difusas. Esse é o tamanho de sua responsabilidade e ambição."
Agnaldo Farias & Moacir dos Anjos - curadores da 29a Bienal de São Paulo
Agnaldo Farias & Moacir dos Anjos - curadores da 29a Bienal de São Paulo
terça-feira, 5 de outubro de 2010
INVENÇÃO DE ORFEU (frase do poema inspira Bienal)
"A ilha ninguém achou
porque todos a sabíamos.
Mesmo nos olhos havia
uma clara geografia.
Mesmo nesse fim de mar
qualquer ilha se encontrava,
mesmo sem mar e sem fim,
mesmo sem terra e sem mim.
Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
HÁ SEMPRE UM COPO DE MAR
PARA UM HOMEM NAVEGAR.
"Nem achada e nem não vista
nem descrita nem viagem,
há aventuras de partidas,
porém nunca acontecidas.
Chegados nunca chegamos
eu e a ilha movediça.
Móvel terra, céu incerto,
mundo jamais descoberto.
Indícios de canibais,
sinais de céu e sargaços,
aqui um mundo escondido,
geme num búzio perdido.
Rosa-de-ventos na testa,
maré-rasa, aljofre, pérolas,
domingos de pascoelas.
E esse veleiro sem velas.
Afinal: ilha de praias.
Quereis outros achamentos
além dessas ventanias
tão tristes, tão alegrias?
Poema de Jorge de Lima, cuja frase há sempre um copo de mar para um homem navegar é título da 29a Bienal de São Paulo
porque todos a sabíamos.
Mesmo nos olhos havia
uma clara geografia.
Mesmo nesse fim de mar
qualquer ilha se encontrava,
mesmo sem mar e sem fim,
mesmo sem terra e sem mim.
Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
HÁ SEMPRE UM COPO DE MAR
PARA UM HOMEM NAVEGAR.
"Nem achada e nem não vista
nem descrita nem viagem,
há aventuras de partidas,
porém nunca acontecidas.
Chegados nunca chegamos
eu e a ilha movediça.
Móvel terra, céu incerto,
mundo jamais descoberto.
Indícios de canibais,
sinais de céu e sargaços,
aqui um mundo escondido,
geme num búzio perdido.
Rosa-de-ventos na testa,
maré-rasa, aljofre, pérolas,
domingos de pascoelas.
E esse veleiro sem velas.
Afinal: ilha de praias.
Quereis outros achamentos
além dessas ventanias
tão tristes, tão alegrias?
Poema de Jorge de Lima, cuja frase há sempre um copo de mar para um homem navegar é título da 29a Bienal de São Paulo
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