coresnaterra: Canção xamânica

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Canção xamânica

Minha força está na Terra
Minha força está no Ar
Minha força está no Fogo
Minha força está no Mar

Divulgada por Carminha Levy

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QUEM ÉS TU MULHER?

"Não estou no mundo, o mundo está em mim."

Este ensinamento védico é um dos muitos que aprendo durante minha passagem por este planeta e me inspira a adentrar um "pacote" de memórias recheado de arquétipos.

Muitos deles econtro quando me expresso por meio da Arte.

Tantos outros surgiram quando fiz a formação de Facilitadores em Pintura Espontânea - método de terapia expressiva - com Susan Bello, PhD, quando iniciei minha prática como mestra em Reiki na Alemanha e Índia, em 1996 e Nepal 1997 e durante a formação em Síntese Transacional e Ecologia do Ser, finalizada em 2007.

Múltiplos arquétipos também descobri nos mais de 20 anos de atuação no jornalismo.
É procurando integrar esse universo mágico, misterioso e também real, do qual fazemos parte, que procuro me expressar por meio da arte, além das palavras.

Ana Catarina

29a Bienal de São Paulo

"Há sempre um copo de mar para um homem navegar."

Navegam diariamente dezenas de brasileiros e estrangeiros pelas cerca de 800 obras de 159 artistas, vivos e que já se foram, no mar da Bienal, que expande suas ondas até 12 de dezembro. Creio ser tempo suficiente para navegar bem mais de uma vez nas águas das emoções e sentimentos com diferenciais que só o espírito da Arte nos leva a atingir, nesta chegada de um novo paradigma transdisciplinar holístico.

Ouvi alguém dizer sobre a 29a Bienal: "Ufa! a arte está viva." Isso depois de afirmar a decepção com a Bienal de dois anos atrás.
E está bem viva, constatei eu mesma, nas cinco visitas que fiz e observei o público interagindo com a maioria das obras. Ainda quero ir muitas outras vezes surfar nessas ondas.

Ondas vão, ondas vem, uma polêmica aqui e outra ali - pena que os urubus do Nuno Ramos foram retirados - confesso que, apesar da inundação de vídeos e da escassez de pinturas e objetos escultóricos na Bienal, gostei de ter vindo morar em São Paulo para mergulhar nesse mar de memórias, de Eus, tus e também nozes*.
Afinal, como diz Fernando Pessoa, navegar é preciso...Viver não é necessário; o que é necessário é criar.

*referência à obra "O Universo numa casca de noz", de Stephen Howking.

Ana Catarina

TEXTO DE STELA BARBIERI*:
A 29a Bienal de São Paulo é um espaço onde, de maneira vital e às vezes incômoda, a arte se manifesta.
... A arte pode escancarar, indagar, refletir e apresentar visões sobre o que acontece no mundo independentemente das idéias prévias que tenhamos dele.
...Pensamentos estéticos articulados a experiências de vida as mais díspares reverberam em nós por meio das obras apresentadas, pondo em xeque nossos conceitos, preconceitos, valores, cultura; frequetemente lançando desafios e questões que não se resolvem.
O papel da arte não é apresentar respostas, mas o de propor perguntas.

... O artista coloca-nos em contato com a invenção.
É ele quem ouve o impossível no território da liberdade e coloca em prática sua idéia.
Recorda-nos a possibilidade de mundos que não existem e até mesmo com crueza revela o que está em baixo do nosso nariz. Foge da ilusão do mundo racional, falsamente estável, inventando outros pontos de vista e estados, rompendo e questionando padrões e rotinas, oferecendo-nos a ambiguidade em lugar da certeza."

*Stela Barbieri é curadora do Projeto educativo da 29a Bienal

ROÇA CULT 2010

A primeira edição do Roça Cult aconteceu sábado e domingo, 26 e 27 de junho, na área rural de São Sebastião, sob uma lua cheia maravilhosa. Vivenciei a sinergia de encontros e reencontros, saboreei a comida incrível preparada de uma forma saudável e amorosa e curti momentos de tranquilidade, permeados pela criatividade dos que lá se encontraram.
Mais de 100 pessoas, entre visitantes, artesãos e artistas passaram por lá, contribuindo com a magia da sua presença.
Parabéns a Murillo e Weber por esta inspiração.

http://rocacult.blogspot.com

A Madona Negra e o Xamanismo Matricial

"O xamanismo matricial coloca em ação uma proposta visionária de uma nova estrutura social.

Esta seria centrada na resolução dos opostos, com o foco na Parceria, simbolizada pelo Cálice e a Espada, a comunhão do principio feminino com o masculino, jusitificados por Riane Eisler, no seu belíssimo trabalho "O Cálice e a Espada."

Partindo do individual para o coletivo, no retorno do poder primordial da Mãe Terra - Madona Negra, e em seus valores essenciais, estruturamos as bases do Xamanismo Matricial.

Esta nova estrutura social se ancora nos valores essenciais da Grande Deusa: Amor, Justiça, Liberdade, Criatividade, Beleza, Concórdia, Harmonia e Paz."

Carminha Levy

Outra informações sobre o xamanismo matricial e a Madona Negra, podem ser encontradas no site: www.pazgeia.org.br